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domingo, 26 de abril de 2009

Casamento

Quando eu ouvia dizer que alguns casamentos acabavam durante o tratamento, eu pensava que os efeitos colaterais deviam deixar a pessoa tão chata, tão chata, que se tornava insuportável conviver com ela.
Agora já penso diferente. Penso que é em momentos de crise que realmente conhecemos nosso companheiro. Ao ver como ele reage frente a um período tão delicado, é que podemos perceber o que sente por nós e o que está disposto a nos oferecer. O cuidado (ou a falta dele) pode ser uma prova de amor (ou da falta dele). E isso leva a reflexões do tipo: é com essa pessoa mesmo que quero estar quando estiver curada, é com ela que quero enfrentar as dificuldades que ainda estão porvir?
Se a resposta for sim, que felicidade! Mas, se for não... cabeça no lugar! É preciso lembrar que os remédios nos deixam "meio" alterados e que não estamos em nossas melhores condições para chegar a qualquer conclusão. Paciência, porque é difícil pra todo mundo (e nem todos estão preparados para situações como essa).

5 comentários:

  1. Pixuxa, é uma grande verdade o fato de termos de passar momentos delicados para termos reflexoes profundas. Ninguém pode mensurar como crescemos nesses momentos. E daí, podemos dizer que até existe um lado positivo no sofrimento!

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  2. Engraçado como a dor às vezes nos faz ver coisas com mais clareza...

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  3. viver sempre, desistir nunca27 de abril de 2009 às 19:00

    "E daí, podemos dizer que até existe um lado positivo no sofrimento!" Não gosto desta afirmação que é dogma das religiões em geral.Mas a primeira parte do que o "anônimo" disse é verdade.

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  4. O legal de um blog é /essa possibilidade de interação, de confrontarmos diferentes opiniões.
    Também não gosto dos dogmas religiosos que fazem apologia ao sofrimento, como se quem sofresse tivesse "mais direito de ir pro Céu". Não acho que isso seja critério pra se definir se uma pessoa é boa ou não, "merecedora ou não" - mas respeito quem acredita, afinal, religião não se discute (embora eu adore fazer isso).
    Entendi que o Anônimo estava se referindo à oportunidade de auto-conhecimento, de crescimento pessoal e isso pode ser positivo para qualquer pessoa, em qualquer contexto. (lembrei do que escrevi anteriormente sobre a Pipoca).
    Muito legal essa discussão, valeu pessoal!

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  5. É tão importante o apoio e a compreensão, principalmente daqueles que amamos e com quem convivemos, mas nem sempre as pessoas correspondem ao que esperamos. Nunca se esqueça de que:
    - nossas reações estão diretamente ligadas `as nossas vivências;
    - o desconhecido e o incerto causam medo e, muitas pessoas, despreparadas para lidar com esses sentimentos, se fecham ou se afastam (elas não sabem fazer outra coisa);
    -muitas vezes esperamos mais das pessoas do que elas são capazes (o que só demonstra que NOS não conhecemos essa pessoa e não que a pessoa é isso ou aquilo).

    Não estou defendendo a fuga ou justificando a falta de apoio, apenas tentando entender essas atitudes... principalmente vindas de pessoas que nos amam (e tenha certeza de que isso não é uma prova de que não nos amam).

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