Uma em cada 12 pessoas no mundo pode ter hepatite B ou C, sem saber. Não há sintomas e o vírus não é detectado em exames de rotina. Tem certeza que você não tem? Faça o exame, é gratuito.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Hepatite C: passeata virtual para quebrar o silêncio

A série Hepatites - Epidemia Ignorada, apresentada pelo Dr. Drauzio Varella no Fantástico, está desvelando a muitos brasileiros uma realidade até então desconhecida: milhões de pessoas no Brasil podem estar contaminadas com um vírus potencialmente fatal e nem desconfiar disso, uma vez que as hepatites B e C não apresentam sintomas na maior parte das vezes. Já passou da hora desse silêncio ser quebrado! Participe da passeata virtual para ajudar que isso aconteça: www.quebreosilencio.com.br.

As hepatites estão muito mais perto do que as pessoas costumam imaginar. Se procurar, você poderá encontrá-las entre seus amigos e familiares e até mesmo no espelho - o que aconteceu comigo, como você pode ver no vídeo abaixo (1 minuto de duração):





28 de julho - Dia Mundial da Hepatite

Escolhida pela Organização Mundial da Saúde, a data visa alertar a população mundial para a importância da prevenção e necessidade de realização do exame das hepatites, pois quanto antes for descoberta a doença, maiores as chances de cura. Você pode pensar que está saudável porque não sente nada, mas sinto informar que EU TAMBÉM NÃO SINTO, e estou infectada com o vírus da hepatite C desde criança, há exatos 25 anos.


Quebre o silêncio

Você pode quebrar o silêncio sobre a Hepatite C de duas maneiras bem fáceis.

1) Acesse o site www.quebreosilencio.com.br e compartilhe as informações sobre a Hepatite C com seus amigos e familiares por meio da passeata virtual. Para participar da passeata, basta inserir seu nome de usuário de uma das seguintes redes sociais: Twitter, Facebook ou Orkut. Não se esqueça de usar a hashtag #quebreosilencio em suas postagens para divulgar a iniciativa!

2) Vá aos postos credenciados nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) e faça o teste para diagnóstico da Hepatite C. É simples e rápido. As pessoas que tiverem resultado positivo terão encaminhamento médico necessário para tratamento da doença.


Coloque sua carinha nessa marcha virtual. A minha já está lá!



Você pode fazer o exame gratuito de hepatite B e hepatite C em todo o país. Basta ir a um dos endereços dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).


Saiba mais

No dia 28 de julho será realizada a campanha “Hepatite C. Quebre o silêncio” com o objetivo de alertar o público a respeito da doença. Serão disponibilizados testes rápidos gratuitos para diagnóstico em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). Na Web, o internauta pode saber mais sobre a doença no site www.quebreosilencio.com.br e participar de uma passeata virtual para mobilizar amigos e familiares.
O que é Hepatite C?
A Hepatite C é causada pelo vírus HCV, que é transmitido pelo contato com sangue contaminado. As formas mais comuns de contágio são o uso de agulhas e seringas compartilhadas e a manipulação de materiais contaminados que cortem ou perfurem a pele, como lâminas, bisturis e alicates.
Fatores de risco
Usuários e ex-usuários de drogas que compartilhavam agulhas e ex-atletas que dividiam medicamentos com seus companheiros (como injeções de energéticos, vitaminas e outros) têm maiores chances de estarem com o vírus. Além disso, todas as pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1992, inclusive transplantados, podem estar infectadas. Antes dessa data, o sangue das doações não era analisado para detecção desta forma de hepatite.
Diagnóstico e cura
A detecção da doença é muito importante, já que ela pode permanecer até 20 anos no organismo sem apresentar nenhum sintoma. As chances de cura com o tratamento adequado são maiores a partir de um diagnóstico precoce. Cerca de 20% dos infectados eliminam o vírus espontaneamente. Entre os 80% restantes, quase dois terços se recuperam se tratados corretamente.
No Brasil, estimativas mostram que há aproximadamente três milhões de pessoas infectadas e a doença representa a principal causa de transplantes de fígado no país. Mundialmente, mais de 500 milhões de pessoas estão infectadas com os tipos B ou C da doença – um índice dez vezes maior do que o número de portadores do HIV/Aids. 

7 comentários:

  1. Olá!
    Veja que bacana que vai rolar hoje, na Vila Belmiro em Santos.

    http://www.santosfc.com.br/noticias/conteudo.asp?id=24968

    Vou gritar em dobro!

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  2. Olá. Vim aqui para dizer que estou encantada com o seu blog e com vc, mulher corajosa. Fiquei ainda mais feliz quando descobri que é aqui do RS...hehehehe, coisas de gaúcha orgulhosa.
    Querida, quero te dizer que o Prof. Bauru escreveu um post lá no meu bliguito (umsonhode.blogspot.com) e você está citada no texto pois ele fala sobre a hepatite. Espero que você goste.
    Um abração e uma ótima semana
    Da também gaúcha
    Daca

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  3. Marcos,
    Nossa, que legal!!! Adorei isso!

    Daca,
    Fiquei tão feliz visitando o seu blog! Brigada, viu? Tomara que a informação possa ajudar seus leitores. Não canso de agradecer ao Prof. Bauru pela forma que abraçou essa causa tão importante.
    Beijo aos dois!

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  4. Ana, já programei para amanhã um alerta no meu blog dentro da postagem coletiva de esmaltes que eu participo *quase* todo Sábado. Coloquei um link para o seu blog e twitter, ok?

    Parabens pela iniciativa!

    Um beijo!

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  5. tenho hepatite c a um ano gostaria de saber porque o governo não dar esse novo remédio a todos q tem hepatite c .

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  6. Oliveira Bellot, o SUS não fornece os medicamentos Telaprevir e Boceprevir para todos os pacientes pois nem todos têm indicação clínica para utilizá-lo. A indicação depende de vários fatores.
    É preciso atentar também ao fato de que os novos medicamentos tornam o tratamento mais complexo, sendo necessária mais dedicação do paciente e ocorrendo mais efeitos colaterais.
    Por mais que todos queiramos ficar curados logo, é preciso termos ciência de que para alguns de nós pode ser melhor aguardar pelo lançamento de outras drogas ora em estudo do que se submeter a esse tratamento agora. E isso só poderá ser resolvido junto com seu médico assistente, no estudo de caso a caso.

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  7. Oliveira Bellot, o SUS não fornece os medicamentos Telaprevir e Boceprevir para todos os pacientes pois nem todos têm indicação clínica para utilizá-lo. A indicação depende de vários fatores.
    É preciso atentar também ao fato de que os novos medicamentos tornam o tratamento mais complexo, sendo necessária mais dedicação do paciente e ocorrendo mais efeitos colaterais.
    Por mais que todos queiramos ficar curados logo, é preciso termos ciência de que para alguns de nós pode ser melhor aguardar pelo lançamento de outras drogas ora em estudo do que se submeter a esse tratamento agora. E isso só poderá ser resolvido junto com seu médico assistente, no estudo de caso a caso.

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