Uma em cada 12 pessoas no mundo pode ter hepatite B ou C, sem saber. Não há sintomas e o vírus não é detectado em exames de rotina. Tem certeza que você não tem? Faça o exame, é gratuito.

sábado, 6 de agosto de 2011

Hepatite é coisa séria - saiba mais

"Hepatite é coisa séria. É silenciosa e pode não aparecer, mas conforme o tempo passa, pode virar uma doença grave e perigosa." Este é o alerta do vídeo produzido pelo Ministério da Saúde, no qual você pode conhecer as formas mais comuns de transmissão das hepatites, saber como prevenir-se e descobrir se você deveria fazer o exame de detecção das hepatites B e C o quanto antes. 






Eu adorei o vídeo e o site www.hepatitesvirais.com.br. E vocês, gostaram também?

2 comentários:

  1. Oi Ana, obrigada pelo seu carinho.

    Vou te contar uma coisa que eu preciso dividir com alguém...

    Meu marido e eu pegamos uma gripe forte nessas últimas semanas. No dia seguinte daquele alerta da semana passada, estava eu escrevendo no meu blog sobre o final de semana - um tanto desanimada com essas condições de saúde que passamos. Enquanto isso meu marido foi no pronto socorro ver a razão do seu mau estar. A médica disse que era uma recaída e receitou mais antibióticos.

    Isso aconteceu no Domingo passado.

    Um pouco mais tarde ele me chamou no banheiro para mostrar a urina dele, que estava escura. Levei minha filha na casa da madrinha e corremos novamente para o hospital. Lá percebi que os olhos dele estavam amarelos. Assim que a médica nos atendeu, lançou a suspeita de hepatite.

    Foi um choque tremendo! Eu tenho Síndrome do Pânico e comecei a passar mal na hora, mas tive que me controlar porque precisava cuidar dele.

    No dia 26 de Julho, dois dias antes do dia oficial da luta contra hepatite, eu tinha ginecologista marcado. Meus exames estavam na gaveta. Incluindo as sorologias de hepatite B e C, pois eu passaria por uma cirurgia e me foi pedido. O médico teve um parto de urgência e desmarcou. E eu iria só no dia 03 de Agosto levar meu check up.

    Mas como o Prof. Bauru me pediu para participar do luta com uma postagem, eu fui até minha gaveta naquela semana querendo abrir o meu exame. Justamente porque tenho síndrome do pânico e paranóia de médicos, exames e doenças. Eu não conseguiria dormir sabendo que o resultado tava ali do meu lado, o assunto em evidência e achei que eu não tinha porque temer. Afinal, nem unhas fora de casa eu faço!

    Você sabe onde está o meu exame??? Nem eu!!!

    Acredite, ele sumiu da minha gaveta! Desapareceu. A minha paranóia se instalou e eu até chorar, chorei. Meu marido riu de mim, disse que não precisava ficar preocupara pois eu faço exames todo ano e não abuso da sorte. Relaxei e decidi fazer minha postagem de alerta no dia da coletiva de esmaltes, mesmo sem ter visto o exame. Na consulta do dia 03 eu pediria para refazer e pronto.

    Ok. Assim eu fiz. Ocorre, confesso, que eu me acovardei!!! Eu não "estudei" muito bem o assunto. Falei da prevenção que me enviaram por e-mail relacionada com esmaltes e manicures e acrescentei alerta sobre tatuagens, visto que somos tatuados. Não fui nada além disso.

    Eu não li, por exemplo, sobre os sintomas. Enquanto isso, meu marido estava com um xixi amarelado forte, cansaço, enjôos e achavamos que era apenas recaída da infecção na garganta. Aliás, até a médica achou. Muita gente me disse que antibióticos deixam a urina escurecida e simplesmente acreditamos... nem de longe passou pela minha cabeça que ele estivesse com hepaite, mesmo com o assunto em evidência na minha vida.

    Nem quando a urina escureceu daquela maneira assustadora (cor de chá mate) que nos levou ao hospital eu imaginei que era um sintoma de hepatite.

    Veja só como são as coisas e que coincidências malucas me atingiram desde o dia daquela postagem até hoje, uma semana para ser mais exata.

    (continua)

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  2. (continuação)

    Enfim, no PA pediram exames e constataram que eles sugeriam um quadro de hepatite, mas que as taxas estavam muito baixas, que ele podia ir pra casa e marcar de voltar depois para colher mais exames. Tentei marcar esse retorno e só tinham para o dia 09.

    Assustada, procurei um médico que, na verdade, é um cliente meu. Ele atendeu meu marido no mesmo dia e pediu a internação para investigar o quadro dele. Isso já era Segunda-feira e o meu marido mal conseguia ir até o banheiro sem ficar ofegante.

    Tivemos alta hoje de manhã. Ficamos toda essa semana lá... foram dias muito tensos.

    Durante esse tempo, todas as sorologias para vírus deram negativas e tudo levou a crer que ele desenvolveu uma hepatite medicamentosa pela quantidade de remédios que tomou durante a infecção de garganta.

    Só hoje as taxas começaram a ceder, o enjôo melhorou e o cansaço também deu uma trégua.

    No meio da semana, tentei desenvolver um novo alerta para divulgar no meu blog, justamente para esclarecer que nem só por transfusões, relações sexuais e materias perfurantes podemos desenvolver essa doença.

    Descobri coisas que eu não fazia idéia, como tipos D, E e F. E que a tipo A pode ser adiquirida por simples relapsos com a higiêne.

    Eu sinto uma culpa terrível! Se eu tivesse sido mais atenta do que fui, mesmo com a melhor das intanções e tentando divulgar, teria enfatizado a urina e os enjôos para os médicos antes e talvez pudesse ter evitado que, já envenenado pelo Paracetamol, voltasse a tomar essa droga enquanto achava que era uma recaída da gripe. Essa culpa me roubou as últimas noites de sono. Sinto-me muito mal.

    Fora isso, eu NUNCA imaginei que um simples Tylenol pudesse levar meu marido para uma internação, visto que carregava o mesmo na bolsa e usava a cada dor de cabeça.

    Enquanto procuro lidar com a minha culpa, tento achar forças para estudar um pouco mais e fazer um alerta mas específico, não só com o meu depoimento, mas com informações diretas e de fácil assimilação, compreende? Se eu me alongar muito, como nesse comentário que te escrevo, perderei muitas leitoras.

    Caso você queira me ajudar a montar essa postagem bem direta com sintomas, formas de contágio e/ou de desenvolvimento de quadros, bem como os tipos (envolvendo não só as virais), eu agradeço! Pretendo colocar as informações bem resumidas no começo do post e meu depoimento em seguida, para as pessoas que quiserem ver como é possível a hepatite nos pegar desprevinidos.

    Além disso, conte comigo para qualquer divulgação, campanha ou o que quer que seja que necessite de mobilização. Afinal, oo melhor que podemos fazer é aletar! Avise-me que participarei!

    Mil desculpas pelo longo desabafo, mas foi uma cadeia maluca de acontecimentos e coincidências e eu não acredito em nada que não tenha propósito. Creio que tudo isso possa ser usado para beneficiar o próximo.

    Um grande abraço!
    Com carinho,
    Bibi

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