No dia 08 de maio, minha última aplicação de interferon completou um ano. Para quem está chegado ao blog agora, eu interrompi o tratamento após 27 semanas, por não ter respondido, ou seja, não ter conseguido ficar curada. Falei aqui sobre a interrupção do tratamento:
O soldado que sorri.
No início do blog, eu ainda estava em tratamento. Por isso, em vários posts eu falei sobre efeitos colaterais. Mas fiquei devendo a vocês meu diário, que compartilho agora.
Diário do Paciente
Quem faz o tratamento com o Pegintron, do Laboratório Schering Plough, pode ingressar no
Programa Vencer é Possível (veja o site do Programa
aqui). Na época, eu passei por fax a prescrição do medicamento e eles me mandaram um kit contendo uma bolsa térmica para transportar o remédio (que hoje eu uso para levar comida pro trabalho), vários materiais informativos e um Diário do Paciente, no qual cada dia podemos marcar uma carinha correspondente a como estamos nos sentindo.
Até a 21ª semana, eu fiz a marcação dia-a-dia. Depois, dei uma relaxada (digamos que fiquei de saco cheio). Mas vamos ao resultado:
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Meu estado de humor durante o tratamento. |
Ah, eu também marcava o lugar que eu havia tomado a injeção, para não repetir na vez seguinte. Dividi minha barriga num quadrante: direita em baixo, direita em cima, esquerda em cima, esquerda em baixo. Tinha um lado que sempre doía mais, agora não lembro qual era. A medida que fui emagrecendo (diminuindo as gordurinhas abdominais), as injeções passaram a doer mais.
A agulhada doía um pouco (mesmo sendo com aquela agulhinha de insulina), porque a barriga toda fica sensível. A injeção do líquido também arde, mas é tão pouca quantidade que nem dá tempo de reclamar. Depois de algumas semanas, passei a usar o Redpen (hoje acho que é a única apresentação disponível) e a diferença da finura da agulha é considerável! Tinha vezes que eu nem a sentia na pele, de tão fininha.
Dia das injeções e trabalho
Escolhi tomar as injeções às sextas-feiras, pois assim perderia menos dias de trabalho. Foi uma boa estratégia, embora hoje eu ache que me exigi demais. Muitos dias em que fui trabalhar, não deveria ter ido. Então, por que eu ia?
1º) Pelo meu senso de responsabilidade. Estava conduzindo um processo muito complexo, que tinha que funcionar! Era uma questão de honra pra mim. E funcionou. Mas só porque contei com a ajuda da amiga Gislaine como colaboradora, que segurou o tranco nas horas em que eu não tinha condições de ficar em pé, literalmente falando.
2º) Para me distrair. Nada de ficar em casa com pena de mim mesma, remoendo meus pensamentos e "curtindo" os efeitos colaterais. O clima no meu grupo de trabalho era bem divertido (embora depois isso tenha mudado, mas isso já é outra história).
3º) Eu sentia que estava ficando mais fraca, que ao longo do tempo apenas pioraria (a expectativa de duração do tratamento era um ano e meio, já que os exames mostravam que eu não era uma boa respondedora), então queria deixar para faltar mais no final.
Ficava controlando os atestados com muita atenção, porque se faltasse mais de 15 dias pelo mesmo motivo dentro de um período de 60 dias, precisaria ser afastada pelo INSS, coisa que eu não queria que acontecesse. Pelo normativo da empresa, se eu ficasse afastada 180 dias consecutivos perderia minha comissão (cargo), o que não posso me dar ao luxo, pois meu salário seria reduzido a 1/3. Considerando que ainda faltava mais de um ano de tratamento, eu tinha que economizar minhas faltas.
Poucos dias consegui cumprir as 8 horas de expediente, mas tenho orgulho em dizer que não só dei conta do meu trabalho, como o fiz com maestria (agora estou aqui lembrando o dia que fiquei horas conduzindo videoconferências, apenas três dias após a aplicação do interferon; eu era corajosa mesmo).
Eu trabalhava na sexta-feira e tomava a injeção no final da tarde. Assim, no momento do pico dos efeitos colaterais, eu estava dormindo - não é com todo mundo que isso dá certo, mas comigo deu.
Aproveitando, meu celular despertava diariamente às 8h e às 20h para eu não esquecer de tomar as Ribavirinas. Nunca esqueci.
Outra coisa, eu ligava para meu médico sempre que sentia um novo efeito colateral mais intenso. Não somos nós quem devemos julgar se aquilo é relevante ou não e sim os médicos, que têm experiência. Às vezes ele me receitava algo por telefone, às vezes pedia que eu fosse ao consultório para me ver, às vezes simplesmente me mandava descansar (coisa que não combina muito comigo - rs). Acho muito importante essa relação com o médico assistente, para que ele possa estar atento à evolução do quadro e poder agir no momento certo, se for preciso.
O início
Quando eu estava grávida da Amanda em 2007, meu médico sinalizou que, quando eu parasse de amamentá-la, deveria fazer outra biópsia para, possivelmente, iniciar o tratamento.
Amamentei até os 8 meses e em 27/05/2008 fiz minha segunda biópsia. Resultado: A1 F2
Consegui negociar com o Dr. David o início do tratamento para depois da festa de aniversário de 1 ano, que seria muito importante para mim. Acordamos que depois disso não haveria mais postergações.
Em setembro, a Amanda completou 1 ano.
Em outubro, viajamos em férias.
Em novembro, tudo começou...
Carga viral em 13/09/2008: 17.900.000 Unidades Internacionais/ml
Primeira Semana - 7 a 13/11/2008
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O 1º interferon a gente nunca esquece.
Confesso: por trás do sorriso, eu estava APAVORADA. |
Pelas coisas que eu lia na internet sobre os efeitos colaterais, eu esperava ficar PÉSSIMA. Lembro de ter perguntado pra minha mãe naquela noite (ela veio dormir aqui em casa para me cuidar):
"será que me deram o remédio certo?". Enfim, não fiquei tão mal como eu estava esperando. Foi chato, não vou negar, mas perfeitamente administrável.
O que eu senti na minha primeira semana?
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No primeiro dia já senti o efeito que, durante o tratamento, pra mim era o pior: os calafrios, que foram seguidos por um calor in-su-por-tá-vel.
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Febre baixa nas duas primeiras noites.
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Muito enjôo, constante, que melhorou na véspera da segunda injeção
- isso foi até o final do tratamento, não vou ficar repetindo.
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Dor nas costas e ânsia de vômito no segundo dia.
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Vontade de dormir o dia inteiro nos primeiros dias.
Fatos marcantes:
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Minha filha com as tias Rafa e Duda. |
Dia 11 de novembro nasceram minhas irmãzinhas Rafaela e Eduarda, adotadas pela minha mãe. Dia 13 eu mesma fui dirigindo buscá-las no hospital, junto com minha irmã Cacá (minha mãe estava tão nervosa, que ficou sem condições de dirigir). Percebam que os efeitos não eram assim tão insuportáveis, porque mantive a minha vida - embora não possa dizer que "normal".
Claro que fiquei apreensiva pela hora que as meninas chegaram em nossas vidas - na primeira semana do meu tratamento. Eu sabia que não poderia contar com minha mãe do jeito que precisaria. Mas ela - sabem como é a Dona Lea, né? - se desdobrou ao máximo para me atender. Não foi a mesma coisa, mas foi por uma ótima causa. Amamos aquelas duas baixinhas, que alegram muito as nossas vidas!
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07/11/08 - Tomando água para desintoxicar o organismo dos remédios, com minha companheira, que tinha 1 ano e 2 meses. Foi por causa dela que me mantive "bem". Ficávamos sozinhas em casa todas as noites durante o tratamento (meu marido tinha aula) e nos viramos muito bem. Apenas um dia precisei pedir socorro para minha mãe.
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2ª Semana - 14 a 20/11/2008
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Ânsia de Vômito
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Cansaço extremo à noite
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Dor de cabeça
Hemograma em 20/11/2008: tudo dentro dos valores de referência
3ª Semana - 21 a 27/11/2008
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Dor de garganta
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Cansaço e fraqueza
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Vontade de dormir o tempo todo
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Irritabilidade (voltada a pessoas irritantes)
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Dor nas costas
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Sensibilidade nos olhos (aqui eles pararam de suportar as lentes de contato e foi assim até o final do tratamento).
4ª Semana - 28/11 a 04/12/2008
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Dor de garganta
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Dor de cabeça
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Ânsia de vômito
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Tontura, fraqueza
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Menos censura antes de falar as coisas (perigo!)
Hemograma em 04/12/2008: taxas caindo, mas ainda dentro dos
valores de referência, exceto os segmentados 35% 1120
5ª Semana - 05 a 11/12/2008
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Dor de garganta
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Dor nas costas (altura dos rins)
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Dor de cabeça
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Desgaste rápido das energias (isso continuou até o final do tratamento)
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Comecei a ficar "super sincera" com as pessoas, ou seja, dizendo coisas que normalmente não diria.
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Estado deprimido
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Frio e calor repentinos
PCR qualitativo da 4ª semana: vírus detectável.
6ª Semana - 12 a 18/12/2008
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Intercalando sensação de MUITO frio e MUITO calor
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Enjôo, dor nas costas, dor de cabeça, dor de ouvido.
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Emocionalmente atormentada pelos traumas de infância (injeção, exames, hospital) por causa da sensação de doente, fraca.
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Cabelo começou a cair.
7ª Semana - 19 a 25/12/2008
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MUITO irritada
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Confusão mental
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Sonhos esquisitos
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Cristaizinhos no couro cabeludo
A noite de Natal foi muito difícil, pois havia tomado a injeção pela manhã (horário de funcionamento da clínica diferenciado). Portanto, tive que aguentar o auge dos efeitos durante a ceia.
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Com minha mana e afilhada Rafa, na ceia de Natal.
Sim, eu estava passando MUITO mal. |
8ª Semana - 26/12/2008 a 01/01/2009
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Congelando de frio e fervendo de calor (escrevi no diário: MUITO RUIM!)
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"Boa semana, talvez pelo fato de ter trabalhado poucos dias".
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Enjôo, queda de cabelos, olhos machucados.
9ª Semana - 02 a 08/01/2009
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Febril
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Indisposição
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Candidíase (começou dia 04/01 e me atormentou até o final do tratamento)
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Eczema no rosto
Hemograma em 05/01/2009: Leucócitos 2.800, segmentados 36% 1008.
Hemoglobina no limite: 12,5
10ª Semana - 09 a 15/01/2009
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Indisposição, fraqueza
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Dor de garganta, dor de cabeça
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Conjutivite alérgica
11ª Semana - 16 a 22/01/2009
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Dor de cabeça, dor nas costas
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Diarréia
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Tontura, tudo rodando (imagino que o mesmo que se sente na labirintite)
Semana de férias no trabalho, o que foi um alívio.
Cortei o cabelo curto, por causa da queda, o que foi beeeem difícil (contei isso aqui no blog, no post
Como a hepatite C me deixou na moda)
12ª Semana - 23 a 29/01/2009
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Desarranjo intestinal
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Vertigem
Hemograma em 26/01/2009: Hemoglobina: 11,9 Leucócitos 2.200 Segmentados 29% 638 Eosinofilos 10 (alergia) Carga viral: 227.793 Unidades Internacionais/ml*
13ª Semana - 30/01 a 05/02/2009
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Indisposição, fraqueza
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Coceira na pele
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Alergia - vermelhidão no colo
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Eczema no rosto
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Dá pra ver a alergia? Como se tivessem jogado ácido. Aqui já estava melhor... |
14ª Semana - 06 a 12/02/2009
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Coceira na pele
Primeira aplicação com o Redipen: menos dor na aplicação
Diminuiu a dose do interferon (eu vinha tomando a ampola inteira 0,5 ml, quando, segundo meu médico, eu deveria tomar 0,39 ml que é a dose para meu peso). Passei a semana muito melhor disposta.
15ª Semana - 13 a 19/02/2009
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Sono
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Ansiedade
16ª Semana - 20 a 26/02/2009
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Calafrios
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Febre
17ª Semana - 27/02 a 05/03/2009
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Calafrios
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Sintomas de uma gripe muito forte
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Diarréia, ânsia de vômito, princípio de desmaio
Hemograma em 04/03/2009: Hemoglobina: 12,2 (mal sinal*) Leucócitos 2.500
Segmentados 34% 850 Eosinofilos 7 (alergia)
* não se sabe bem porque, mas as pesquisas mostram que a anemia está relacionada à boa resposta ao tratamento.
18ª Semana - 06 a 12/03/2009
Sem anotações
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Flagrante RARO: eu sem maquiagem, transparecendo os efeitos colaterais. E os cabelos indo embora... |
19ª Semana - 13 a 19/03/2009
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Semana muito cansativa
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Diarréia
Meu aniversário! Me dei de presente uma bela festa, porque eu estava merecendo!
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15/03/2009 - aniversário de 31 anos - 19ª semana de tratamento |
20ª Semana - 20 a 26/03/2009
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Sensação de desmaio
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Ansiedade (parei no pronto-socorro e precisei tomar remédio controlado)
Definitivamente, essa foi a pior semana do tratamento, na qual pude perceber como os efeitos colaterais guardam relação com o emocional. Eu estava MUITO nervosa, porque aguardava o resultado do Anti-HCV de 18 meses da minha filha Amanda: aquele que comprovaria se ela havia sido infectada ou não. Para piorar, o exame não ficou pronto na data e ninguém no laboratório sabia me dizer o porquê. Liguei várias vezes e fui lá pessoalmente, sem informações.
21ª Semana - 27/03 a 02/04/2009
Saiu o resultado do Anti-HCV Amanda: NEGATIVO!!!
Depois disso, tudo é lucro!
Leia mais em
Minha criança cristal.
22ª Semana - 03 a 09/04/2009
Precisei de carona para voltar pra casa do trabalho, sem condições de dirigir.
Hemograma em 06/04/2009: Hemoglobina: 11,8 Leucócitos 2.100Segmentados 38% 798
23ª Semana - 10 a 16/04/2009
A sexta-feira, literalmente, da Paixão
- referência no post Cama.
Histórico no blog: Tristeza e alegria
24ª Semana - 17 a 23/04/2009
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Diarréia
Escrevi no diário: "Uhuu! Mais uma
etapa que se vai!" Mal sabia eu...
Refiz o PCR qualitativo. No blog: 24ª semana de tratamento
25ª Semana - 24 a 29/04/2009
Histórico no blog:
Efeitos colaterais... mas estou de pé! e Morte
26ª Semana - 30/04 a 07/05/2009
Histórico no blog:
Hero e Trabalhar ou não?
27ª Semana - 08/05/2009
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Começou mau hálito, gosto horrível na boca
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Maio 2008, ao final do tratamento.
Magra, abatida e 50% dos cabelos. |
Ufa... acabou, c'est fini!
Após o término do tratamento, demorei uns 6 meses
para me recuperar totalmente (histórico no blog: Efeitos colaterais do tratamento contra a hepatite C).
Mas cá estou, prontíssima para o próximo.
E que venha o Telaprevir...