Como qualquer doença crônica, a hepatite C exige atenção. Um acompanhamento periódico com seu médico assistente - que pode ser um infecto, gastro ou hepatologista - é essencial para verificar a evolução do quadro e possibilitar as intervenções que se fizerem necessárias, no tempo certo.
Em meu caso, a cada seis meses tenho consulta com meu super-infectologista
Dr. José David Urbaez Brito [leia em
Médicos porque o escolhi], quando faço uma série de exames para acompanhar meu estado de saúde em geral.
Dr. José David Urbaez Brito - infectologista
Brasília (DF) Fone: (61) 3245-6129
[infelizmente, não atende mais pela Cassi]
Assim, todos os meses de maio e novembro tenho consulta e faço exames de sangue de rotina, incluindo o perfil hepático. Uma vez por ano (maio), faço também uma ultrassonografia de abdome superior.
Neste ano, mais uma vez e graças a Deus, meus exames mostraram um quadro estável.
TGO, TGP e GGT acima do normal, mas de acordo com o esperado no caso de
portadores de hepatite C. As funções hepáticas estão preservadas e, como pode ser observado na ultrassonografia, o fígado está normal. A única alteração é um hemangioma já conhecido há tempos, que é inocente e não tem relação com a hepatite.
A quem interessar possa, alguns resultados (clique na imagem para ampliar):
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Reparem que a queda das taxas em 2009 refere-se ao período em que me encontrava em tratamento (interferon/ribavirina) |
Para completar o acompanhamento, a cada três anos sou submetida a uma
biópsia hepática, para verificar a evolução da
fibrose no fígado. A próxima biópsia está próxima (prevista para o final deste ano), mas ainda tenho a esperança de poder evitá-la realizando um novo procedimento aprovado pela Anvisa no segundo semestre de 2010:
elastografia transitória. Trata-se de um equipamento similar a um ultrassom, registrado com o nome de
Fibroscan, que é capaz de diagnosticar com precisão o
grau de fibrose no fígado. Ele evita o procedimento invasivo que é a biópsia e todos os riscos nela envolvidos.
O objetivo deste post foi, em primeiro lugar, contar que tudo vai bem com a Ana Flor. =D
Além disso, fica o alerta aos leitores para o acompanhamento adequado de doenças crônicas, mesmo quando o quadro não costuma alterar-se de um exame para o outro (como vem ocorrendo, graças a Deus, comigo).
E você que acha que não tem
hepatite C, mas nunca fez o exame, não deixe de ler o post
Hepatite C: posso estar infectado sem saber?
Pior é que pode.