Uma em cada 12 pessoas no mundo pode ter hepatite B ou C, sem saber. Não há sintomas e o vírus não é detectado em exames de rotina. Tem certeza que você não tem? Faça o exame, é gratuito.
Aproximadamente um mês antes da II Cúpula Mundial de Hepatites, que acontecerá em novembro na cidade de São Paulo, teremos em Curitiba o 4º Congresso de Hepatites Virais e 11º Congresso de HIV/Aids. O evento ocorrerá de 26 a 29 de setembro de 2017 e traz como tema Prevenção combinada: multiplicando escolhas. Saiba mais no site do congresso.
"Ah, Ana Flor, mas esse evento é organizado pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções
Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais [respira depois desse nome enorme]. É coisa de politicagem, governo etc. Eu odeio o governo e tal, então não vou."
Aí é que você deveria ir mesmo, pois será a oportunidade de dialogar com os envolvidos nas políticas públicas e ações sociais. É o momento de ser ouvido, fazer suas críticas, dar sugestões e entender melhor o que acontece em relação às hepatites no cenário brasileiro. É a hora de ficar sabendo as novidades sobre novos medicamentos no Brasil e no mundo. E também de se abastecer com a energia de tantos voluntários envolvidos na causa, para termos força de seguir adiante em nossa batalha contra a doença.
Além de aprender e trocar experiências, você também pode compartilhar o seu conhecimento. As inscrições de trabalhos estão abertas até o dia 08 de maio. Os autores dos trabalhos aprovados receberão bolsa integral para participar do evento. Inscrições aqui.
Você pode ser convidado a participar das discussões da Cúpula Mundial de Hepatites, que acontecerá de 1º a 3 de novembro de 2017,em São Paulo. Inscreva seu trabalho até o dia 1º de maio, podendo ser uma pesquisa científica, social e comunitária,
programas, produtos e políticas. Saiba mais aqui.
O QUE: Cúpula Mundial de Hepatites 2017
QUANDO: 1º a 3 de novembro
ONDE: World Trade Center, São Paulo, SP
INSCRIÇÕES: até 1º de maio de 2017
Confira abaixo as informações divulgadas pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais:
Brasil sediará Cúpula Mundial de Hepatites em novembro
Encontro de alto nível será realizado em São Paulo como resultado do protagonismo brasileiro no enfrentamento às hepatites virais. As inscrições estão abertas até 1º de maio.
As hepatites virais são silenciosas, mas seus números dizem muito: todos os anos, 1,4 milhão de pessoas morrem de hepatites em todo o mundo.
E mais: juntas, as hepatites B e C são a causa de mais de 80% dos casos de câncer de fígado, globalmente. No Brasil, são mais de 500 mil casos.
Para enfrentar essa realidade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Aliança Mundial contra as Hepatites (World Hepatitis Alliance/WHA) estabeleceram a Cúpula Mundial de Hepatites (CMH) – ou World Hepatitis Summit–, um encontro global bianual que tem por objetivo intensificar o progresso da agenda sobre as hepatites virais. O evento é realizado em colaboração com um país anfitrião diferente a cada edição.
O Brasil foi eleito para sediar a segunda edição da CMH – a ser realizada em São Paulo entre os dias 1º e 3 de novembro de 2017 – graças ao reconhecido protagonismo do país no enfrentamento às hepatites virais. A primeira edição da CMH foi realizada em Glasgow, na Escócia, em setembro de 2015.
O grande encontro reunirá governos, formuladores de políticas, especialistas em saúde pública e representantes da sociedade civil para debater formas originais de implementar a Estratégia Global do Setor de Saúde contra as Hepatites Virais (GHSS) – e de alcançar o objetivo maior de eliminar as hepatites virais como ameaça à saúde pública até 2030.
Para a diretora do Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, a Cúpula Mundial de Hepatites é “o momento certo para debatermos as urgentes estratégias de combate à doença”. A diretora reitera que “os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU nos convidam a participar desse momento” – e completa: “contamos com o seu apoio, com o apoio de seu país, de seu estado, de sua cidade e de sua organização”.
VANGUARDA
O Brasil está na vanguarda da prevenção e tratamento das hepatites virais. A partir de 2015, o país incorporou quatro novos medicamentos revolucionários para o tratamento da hepatite C. Com essa nova tecnologia, diminuem-se os efeitos colaterais e o tempo de tratamento. Em menos de dois anos, o Brasil já tratou assim cerca de 50 mil pessoas, elevando a taxa de cura da doença de 60% para mais de 90%.
INSCRIÇÕES
A participação na Cúpula Mundial de Hepatites se dá mediante convite ou inscrição de trabalhos (neste último caso, com subsequente aprovação – ou não – da organização do evento). A inscrição de trabalhos está aberta até 1º de maio de 2017.
Indivíduos, grupos e organizações estão convidados a apresentar seus trabalhos originais – incluindo pesquisas científicas, sociais e comunitárias, programas, produtos e políticas – e a explicar como contribuem ou poderão contribuir para a resposta às hepatites virais em seus países, regiões ou comunidades.
Os autores que tiverem seus trabalhos aprovados serão convidados a apresentá-los na Cúpula Mundial de Hepatites.
Tive a honra de participar como palestrante do 10º Congresso de HIV/Aids 3º Congresso de Hepatites Virais, em João Pessoa/PB.
Participei da mesa sobre a importância da mídia na prevenção das hepatites virais, em 20 de novembro de 2015. Minha fala foi: "Como falar sobre prevenção às Hepatites Virais". Em seguida, Salete Barbosa, do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, falou sobre a campanha de hepatites de 2015. Ao final deste post, faço um resumo para vocês do que foi falado.
Antes disso, quero compartilhar meu sentimento em relação ao evento: foi fantástico! Imagine uma super estrutura com palestrantes muito gabaritados, compartilhando informações atualizadíssimas. Se eu tivesse que resumi-lo em três palavras, eu diria: esperança, gratidão e diversidade.
Esperança - enquanto eu ouvia sobre os resultados dos novos medicamentos e sobre a perspectiva para os próximos anos (mais de 50 remédios em fases avançadas de pesquisa), meus olhos se encheram de lágrima. Nunca nas hepatites vivemos um momento de tanta esperança. Queria que vocês tivessem a certeza que eu tenho após tudo o que tenho lido e ouvido: num curto espaço de tempo, a hepatite C estará apenas na História.
Gratidão - por todas as pessoas que trabalharam e trabalham para isso ser possível. Gratidão também ao Governo Brasileiro, que virou referência no tratamento das hepatites virais no mundo [e pensar que há alguns anos só tínhamos críticas ao Programa de Hepatites, hein? Felizmente o cenário mudou e a prova é justamente o espaço que as hepatites tiveram neste Congresso de 2015]. Muito profissionalismo dos técnicos e vontade política de quem manda para que os novos medicamentos fossem disponibilizados pelo SUS, além de todas as outras ações realizadas. Gratidão também ao pessoal do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e da Secretaria de Saúde do GDF. Foi um longo e árduo caminho até aqui. Ainda temos muito a percorrer, mas estou feliz que, finalmente, estejamos num momento tão favorável aos portadores de hepatite C no Brasil. [Se você bate panela e se irritou por ler isso, sinto muito. Este é um blog de opinião e essa é a MINHA opinião].
Diversidade - porque o Congresso trouxe participantes de todos os cantos do País, tivemos shows culturais diversos na Vila Social - como o que trazia pessoas caracterizadas como os orixás do Candomblé - e uma enorme quantidade de pessoas com quem não convivo muito, como homens usando salto alto (tão alto que eu não conseguiria me equilibrar em cima dele) e transformistas encerrando o evento - eu nunca tinha visto antes; elas são completamente divas!!
Olha o salto desse moço!!
Apresentação na Vila Social
A Vila Social
Uma das divas que se apresentou no Encerramento
E, claro, é sempre muito bom reencontrar os amigos e conhecer novas pessoas.
O pop João Netto, ativista na luta contra o preconceito com o HIV
Nádia, do Hepatchê Vida
Jeová, do Grupo Esperança
Varaldo, do Grupo Otimismo (de olho na minha comida ahaha)
Conhecendo Laura Muller, sexóloga do Programa Altas Horas
Bate-papo: A importância da mídia na prevenção das hepatites virais
10º Congresso de HIV/Aids 3º Congresso de Hepatites Virais - João Pessoa, 20/11/2015
Como falar em prevenção em hepatites virais?
Ana Barcellos
Em primeiro lugar, devemos pensar: quem é o nosso público para uma campanha de prevenção, no que se inclui diagnóstico? Todos os brasileiros, mas em especial as pessoas nascidas entre 1945 e 1980.
Eu consigo atingir essas pessoas com o blog Animando-C? Não. Em geral, quem chega a este blog é familiar ou portador de hepatite C - ou minha família e amigos. As pessoas que não sabem que têm hepatite C não vão procurar um blog sobre hepatite C. Simples assim.
Então como atingir e sensibilizar essas pessoas? Gerando conteúdo que cheguem até elas, pelas mídias sociais ou tradicionais (rádio, TV, outdoor).
Para isso, considero algumas questões observadas nesses 6 anos de Animando-C:
1. O material deve gerar identificação. De nada adianta a pessoa ver/ouvir, se considerar que aquilo não é para ela. A informação entrará por um ouvido e sairá pelo outro. "Ah isso é só para quem é usuário de drogas ou promíscuo na vida sexual, que não é meu caso" Quer dizer, esforço inútil.
É por isso que eu me exponho. Claro que o melhor para mim seria eu ficar quietinha na minha vidinha, sem exposição, sem ser "aquela que tem hepatite C", sem me incomodar com gente cretina fazendo comentários não menos cretinos nas redes sociais. Mas no momento em que eu me exponho, eu - pessoa normal de classe média sem comportamentos considerados "de risco"- gero identificação. Então, prefiro pagar o preço e tentar ajudar a salvar algumas vidas. Isso é o que minha consciência me manda fazer.
2. Precisamos gerar conteúdos que as pessoas possam compartilhar sem exporem que têm a doença. As pessoas não precisam torná-la pública - elas têm esse direito justo e legítimo. Ao mesmo tempo, precisamos delas para compartilhar essas informações.
3. As pessoas não gostam de compartilhar "doença" em suas redes sociais. Além disso, hepatite C não dá ibope. Primeiramente, porque a maior parte das pessoas não identifica como o perigo está muito perto. Então, é preciso criatividade.
Um exemplo que deu muito certo foi a campanha de selfies promovida pela ONG C tem que saber C tem que curar neste ano de 2015 - especialmente pela participação de artistas, que geram engajamento. Foram mais de 2,5 milhões de pessoas atingidas pela campanha, que virou notícia também na mídia, incluindo Globo, G1 e R7.
4. Prerrequisito para comunicar prevenção em hepatite C: passar por cima de preconceitos - inclusive o nosso próprio. Quando eu me libero dos meus medos e preconceitos, eu permito que os outros também se liberem de seus medos e preconceitos.
Apresentação da campanha de hepatites virais 2015
Salete Barbosa - salete.barbosa@aids.br
Em seguida, Salete Barbosa apresentou a campanha de hepatites do
Ministério da Saúde em 2015, relatando os resultados positivos, como o boom de busca por testagem nos CTAs.
A campanha de hepatite C era voltada para pessoas a partir de 49 anos e que fizeram cirurgia antes de 1993. As peças de hepatite B eram voltadas ao público jovem, focando a vacinação. Ambas visavam identificação, sem estereótipo.
A campanha foi veiculada em TV, rádio, mobiliário urbano (exemplo: paradas de ônibus), outdoor social (em local com menos condições de se chegar) e redes sociais. Você pode conhecer todas as peças no site do Ministério da Saúde.
A apresentação da Salete em muitos momentos fez um link com minha fala, que havia acontecido anteriormente. O público também participou com perguntas e considerações, o que foi muito bacana.
Eu não pude deixar de compartilhar que a primeira vez que ouvi o spot no rádio, meus olhos se encheram de lágrimas e pensei: "agora sim estamos dando chance para as pessoas saberem!". Gratidão por essa campanha - a primeira até agora que, de fato, contou com o investimento que o problema merece. Palmas a todos os envolvidos!
No próximo dia 19 de julho, será lançado o livro Fio da Vida - uma luta contra a hepatite C, na charmosérrima Livraria Cultura do Conjunto Nacional, que fica na também charmosérrima Avenida Paulista.
O livro de Eli Angela Croffi de Camargo conta a vivência da autora com a hepatite C, que de antemão já sabemos ter um final feliz: sua cura! =)
Infelizmente, caro leitor, cara leitora, não poderemos encontrar-nos lá, porque tenho um evento importante de trabalho em Brasília na data. Mas estou super ansiosa para ler o livro, sobre o qual a querida Eli Angela me fala há algum tempo.
Já nem sei se eu e a Eli nos conhecemos aqui no blog ou nas comunidades sobre hepatite C no Orkut, mas o fato é que ela é uma das leitoras mais assíduas do Animando-C e muito querida.
Quem puder, prestigie o evento! Eu estarei lá em pensamento, torcendo pelo seu sucesso.
Atualização em 12/07/2011: O livro Fio da vida - Uma luta contra a hepatite C já está disponível para compra nos seguintes sites:
Aconteceu, hoje, a primeira vigília em memória das vítimas das hepatites B e C no Brasil em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. A mobilização, organizada pelo Movimento Nacional das Hepatites Virais, ocorreu em meio aoIX Enonge reuniu diversas ongs participantes daquele evento. Representantes do Ministério da Saúde também estiveram presentes.
Foi um momento muito bonito, em que nos reunimos em oração pelas pessoas que já se foram, vítimas dessas duas doenças silenciosas. Eu estava com minha filha e, por alguns instantes, afastei-me da "multidão" para ficar com ela em silêncio, emocionada, pedindo que eu nunca precise ser lembrada como uma delas.
Eu, a Amandinha e a linda Raquel José, da World Hepatitis Alliance.
O ponto negativo foi a ausência de algumas ongs, considerando que um ônibus foi fretado pela organização do IX Enong para levá-las do hotel até a Catedral.
Começou hoje e vai até quarta-feira, dia 24 de novembro, o IX Encontro Nacional de ONGs de Hepatites Virais (ENONG). O evento está ocorrendo no Nobile Suites Lakeside, às margens do Lago Paranoá.
IX ENONG - Brasília, 22 a 24 de novembro de 2010
Mais uma vez fiquei super honrada com o convite para participar desse importante momento de mobilização das ongs das hepatites. Minha primeira experiência com o grupo foi no Enong de 2009 e já percebo avanços de um ano para o outro. O novo formato, com discussões em mesas temáticas, confere objetividade e eficiência à formulação de propostas.
No resgate histórico dos Enongs, percebe-se que poucas reivindicações das cartas anteriores - documentos resultantes dos eventos - foram concretizadas. Jeová Pessin Fragoso, do Grupo Esperança, lembra a expectativa vivida pelas ongs no último Enong, devido à recém integração do Programa Nacional de Hepatites Virais ao Departamento de DSTs e Aids. Segundo Jeová, expectativa hoje frustrada, uma vez que nem mesmo resposta à Carta de Brasília 2009 as ongs obtiveram.
Neste ano, a organização do Enong propõe que a carta seja formulada com mais objetividade e, sempre que possível, quantificada. Carlos Varaldo, presidente do Grupo Otimismo e da Aliança Independente dos Grupos de Apoio - Aiga, resumiu em sua fala inicial esse espírito, falando da necessidade de união, de luta e de estabelecer-se metas concretas, que possam ser avaliadas e cobradas. "O Enong não pode ser apenas uma carta de intenções. É preciso colocar metas, porque o gerúndio não se cobra" - disse ele.
Varaldo compartilhou com o público de ativistas que num recente congresso internacional ouviu do representante de determinado país que se eles fizessem uma campanha para diagnosticar todos os portadores de hepatite B, o gasto com o tratamento seria maior que o PIB. Por isso, eles investem em prevenção, mas quem já está infectado, "sinto muito".
Aí pergunto a vocês: não seria isso condenação de pena de morte para inocentes?
E o quão longe disso estamos no Brasil? Em 2010, tivemos uma campanha legal de incentivo à vacinação da hepatite B. Vejo diariamente no Twitter adolescentes reclamando da vacina, o que é um ótimo sinal, pois mostra que, mesmo meio contrariados, estão tomando. Mas... e as campanhas de diagnóstico para as hepatites B e C? Ainda temos muito o que avançar.
Esse foi o tema de uma das mesas temáticas: campanhas. Houve ainda no dia de hoje discussões sobre protocolos e tratamentos, prevenção primária e secundária, diagnóstico, controle social e transplantes. Amanhã, 23 de novembro, estão previstas duas mesas: medicamentos e integração do PNHV ao Departamento de DSTs e Aids. Nesse dia, serão feitas as apresentações das propostas formuladas por todos os grupos temáticos. Às 19h, haverá vigília pelas vítimas das hepatite B e C na Catedral de Brasília. A quarta-feira será um dia de plenária para discussão geral e aprovação dos textos das proposições.
Ríamos por eu ter contato ao Agnelo que minha filha
de 3 anos tem medo do boneco gigante dele que
desfila por Brasília.
E olha só! Eu e o querido Fernando Cezar Santos do Grupo Hérculesencontramos o governador eleito do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e o senador Cristóvão Buarque. Distribuímos a eles panfletos sobre as hepatites e pedimos atenção a esse grave problema de saúde pública. Agnelo, que é médico, reforçou seu compromisso com a saúde.
Na foto, eu sendo diplomada pelo Grupo Hércules pela ajuda na campanha de doação de órgãos deste ano. E por falar nisso, você já contou à sua família que é um doador? Essa simples conversa pode salvar a vida de várias pessoas! Para doar seus órgãos (que você não precisará mais), não é necessário deixar nada por escrito, basta você ter manifestado sua vontade em vida. Saiba mais no excelente site do Ministério da Saúde Doe Vida.
Atualização em 11/12/2010: Conheça a Carta de Brasília 2010, documento de propostas resultante do IX Enong.
De hoje a 26 de novembro, acontece aqui em Brasília o VIII ENONG - Encontro Nacional de ONGs de Hepatites Virais, no Phenícia Bittar Hotel.
Não podia deixar de dar uma passadinha por lá, embora minhas atividades profissionais me impeçam de participar efetivamente. Consegui assistir a uma das mesas redondas do dia e compartilho com vocês as minhas percepções.
Em primeiro lugar, preciso confessar que fiquei um pouco emocionada por estar lá, porque se tem uma coisa que eu acredito - e muito - é no poder da sociedade civil organizada. Causa impacto ver tantas pessoas comprometidas juntas (ainda mais em se tratando de um tema tão importante em minha vida), num evento muito bem organizado. E, claro, dá um sentimento de conforto ao ver tantas pessoas que partilham dessa luta conosco.
Tive a oportunidade de ouvir a Dra. Mariângela Batista Galvão Simão (Diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais) e o Dr. Ricardo Gadelha de Abreu (Coordenador do Programa Nacional de Hepatites Virais) falando sobre as ações realizadas pelo PNHV em 2009 e planejadas para 2010, assim como sua incorporação ao Departamento de DST e Aids.
Não se pode negar que há bastante coisa já realizada.
Mas também não se pode negar que está longe de ser o suficiente. A mim parece que as ações - sem querer tirar seu mérito - são pontuais e isoladas, faltando uma política pública mais efetiva em relação às hepatites.
No próximo post, escreverei mais sobre as informações trazidas no debate.
Da esquerda para a direita: Eu, Dra. Mariângela Batista Galvão Simão, Nádia Elizabeth (Hepatchê Vida) e Dr. Ricardo Gadelha de Abreu.
Quero agradecer o carinhoso convite para esse evento feito pela Nádia do grupo Hepatchê Vida, de Porto Alegre/RS, reforçado pelo Fernando do Grupo Hércules Doações e Transplantes, de Blumenau/SC.