Não podia deixar de dar uma passadinha por lá, embora minhas atividades profissionais me impeçam de participar efetivamente. Consegui assistir a uma das mesas redondas do dia e compartilho com vocês as minhas percepções.
Em primeiro lugar, preciso confessar que fiquei um pouco emocionada por estar lá, porque se tem uma coisa que eu acredito - e muito - é no poder da sociedade civil organizada. Causa impacto ver tantas pessoas comprometidas juntas (ainda mais em se tratando de um tema tão importante em minha vida), num evento muito bem organizado. E, claro, dá um sentimento de conforto ao ver tantas pessoas que partilham dessa luta conosco.
Tive a oportunidade de ouvir a Dra. Mariângela Batista Galvão Simão (Diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais) e o Dr. Ricardo Gadelha de Abreu (Coordenador do Programa Nacional de Hepatites Virais) falando sobre as ações realizadas pelo PNHV em 2009 e planejadas para 2010, assim como sua incorporação ao Departamento de DST e Aids.
Não se pode negar que há bastante coisa já realizada.
Mas também não se pode negar que está longe de ser o suficiente. A mim parece que as ações - sem querer tirar seu mérito - são pontuais e isoladas, faltando uma política pública mais efetiva em relação às hepatites.
No próximo post, escreverei mais sobre as informações trazidas no debate.
Da esquerda para a direita: Eu, Dra. Mariângela Batista Galvão Simão, Nádia Elizabeth (Hepatchê Vida) e Dr. Ricardo Gadelha de Abreu.
Quero agradecer o carinhoso convite para esse evento feito pela Nádia do grupo Hepatchê Vida, de Porto Alegre/RS, reforçado pelo Fernando do Grupo Hércules Doações e Transplantes, de Blumenau/SC.
Caros amigos
ResponderExcluirO VIII ENONG é um evento anual, de suma importância, promovido pelo Ministério da Saúde, que reúne representantes das Organizações Não Governamentais (ONG) de todo o País, médicos, políticos e autoridades que abraçaram a causa.
Considerando-se a magnitude e a transcendência das hepatites virais, que configuram um dos maiores problemas de saúde pública mundial da humanidade e atinge cerca de 3% da população do planeta, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há o sério compromisso de organizar, articular e integrar as ações voltadas à prevenção e ao controle das hepatites.
Na militância há quase uma década, é gratificante perceber que a cada ano o movimento se fortalece, aumenta e cresce consideravelmente na luta pelo esclarecimento, prevenção e controle das hepatites virais, em todos os níveis de direção do Sistema Único de Saúde – SUS, pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e Distrito Federal.
Vale ressaltar que a Hepatite C, quando detectada a tempo, tem tratamento e tem cura. Porém, na fase final da doença, é responsável por 50% das indicações para transplante de fígado no Brasil e no mundo.
Anna Maria
Grupo C
Brasília
Nestes encontros acontecem coisas boas e outras nem tanto. Tenho que informar aos amigos que a "Flor" esta na parte boa, é muito leve e faz um trabalho de divulgação muito positivo pois é sincero e limpo.
ResponderExcluirParabéns.
Fernando
Grupo Hércules - Blumenau e Florianópolis/SC
Oi minha flor favorita. Fico muito feliz com seu desprendimento e vontade de fazer diferença.
ResponderExcluirAgora eu tb estou neste mundo da blogsfera, passa lá pra dar uma olhada.
Flor...
ResponderExcluirque bom ter sido convidada e poder participar!
Parabéns...Você tem um ótimo trabalho.
Muita coisa de bom aprendi em participação de dois encontros, em dois anos seguidos ( IV e V Encontro Estadual de Hepatites,promovido pela Ong "C tem que saber, C tem que curar".)
Quem quer, pode e deve fazer a diferença...
Há muito que se fazer.abs!
Sou muito feliz como portadora de HCV.
ResponderExcluirsou hiv positivo ativista gostaria de poder participar de encontro de hepatites
ResponderExcluiratenciozamente
Marlene Paulino Rodrigues
ICW Brasil