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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Bookcrossing, porque compartilhar vale a pena



Adoro ler. Hoje em dia, não faço isso tanto quanto antigamente - pois é muita coisa priorizada ao mesmo tempo e o dia continua tendo apenas 24 horas. Mas acho fascinante envolver-me com as histórias e os personagens - sim, sou daquelas que até sonha com coisas que leu. Leio várias vezes a penúltima página do livro, adiando a última. [Eu me apego, gente!] E fico maluca se sou interrompida numa parte emocionante, é como se eu fosse perder um trecho importante de um filme que não passará mais - ok, isso é meio doido, em se tratando de um livro que está nas minhas mãos e pode ser lido a qualquer momento. Mas essa sou eu! ;) 

O que estou lendo atualmente? "O Pequeno Príncipe", Antoine de Saint-Exupéry. De novo. Dessa vez, com minha filha de 6 anos. Lemos um pouco a cada noite. E, mais uma vez, encanto-me e penso: "Como pode haver tanta sabedoria numa história tão singela?" 

Estou participando pela primeira vez de um projeto muito legal chamado "Bookcrossing blogueiro", convidada pela Luma, do Luz de Luma. A ideia é libertar livros para que outras pessoas tenham a experiência prazerosa que tivemos com eles. Como sou apegada, é um pouco difícil para mim hehe. 

Olhei para minha estante cheia e procurei um livro que eu tenha adorado, que pudesse divertir as pessoas e dar a elas momentos de leveza em meio a uma vida que às vezes é tão dura. Não vale dar um livro que você não gostou, o que seria mais fácil (rs), porque o objetivo é compartilhar o que você acha que vale a pena ser compartilhado.  

"Maldito Karma", de David Safier. Um livro com o qual eu não conseguia conter as gargalhadas dentro do avião (costumo ler muito nas viagens). Um livro que ganhei de uma pessoa especial, num momento especial. Deixei-o num lugar muito bacana na Asa Norte, o Mercado Cobogó. A atendente falou que já achou vários livros assim, até no ônibus. Ela contou que quando um amigo faz isso, ele acrescenta no fim do livro algumas páginas em branco, com a pergunta: "o que você achou deste livro?" É interessante, pois as pessoas vão deixando as suas impressões para as outras. Vou tentar isso da próxima vez! ;)

Na minha dedicatória, escrevi: "Este livro pertence a quem encontrá-lo. Garantia de boas risadas. Leia e depois passe adiante."



LIBERTADO!
   

Que tal participar também? Garanto a você que é muito gratificante. 
Me fez sorrir por dentro. 

E assim vou animando-me...


3 comentários:

  1. Em recente viagem, Ana, libertei vários livros pelo caminho. É interessante ver a reação das pessoas ao encontrá-los. Não fiz dedicatória como você fez. No ano passado eu fiz, mas as "coisas atropeladas da vida" fizeram-me escolher rapidamente o que compartilharia e levei, simplesmente levei e aproveitei a parada de ônibus nos postos da estrada para deixar onde muitas pessoas com tempo de sobra poderiam ler. Observando [sim, esperei alguns serem levados] via as pessoas "roubando" o livro, outras começavam a ler ali mesmo e saiam lendo em direção ao ônibus. De qualquer forma, é como eu disse na foto que publiquei hoje numa rede social, libertar livros é uma forma de fomentar cultura.

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    1. Adorei te ver por aqui, professor! Legal saber que você está participando também. Beijoooo!

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  2. Oi, Ana!!
    Também tenho a sensação de estar fazendo alguma traquinagem quando liberto um livro. A sensação é muito boa!
    Incrível como "O Pequeno Príncipe" atende os anseios de variadas faixas etárias, pois em cada fase de vida conseguimos enxergá-lo de um modo.
    Fiquei curiosa com o livro que libertou e gostei da sugestão das páginas em branco no final.
    Obrigada por atender ao meu convite!! Que possamos estar juntas em outras edições, contribuindo com o que podemos para a democratização da cultura nesse país.
    Beijus,

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