Às vezes fico com a impressão de que muita gente que chega ao blog não entende direito a dimensão da seguinte estimativa da Organização Mundial da Saúde:
Pensem comigo:
Se você respondeu que sim a pelo menos uma das perguntas acima, saiba que, estatisticamente, pelo menos uma dessas 30 pessoas pode estar convivendo com o vírus da hepatite B ou C, mesmo sem saber. Às vezes, infelizmente, é uma daquelas pessoas mais queridas - como constatou recentemente um grande amigo. Justo aquele colega mais legal? Pois é...
Por isso é importante incentivarmos a testagem laboratorial, para que essa pessoa que você quer tanto bem tenha a chance de ser diagnosticada e fazer o tratamento a tempo.
A tempo de quê? É isso mesmo: a tempo de não morrer por causa disso.
Trago um exemplo pra vocês: em novembro de 2010, viajando para minha cidade natal, Porto Alegre/RS, tive a oportunidade de rever alguns colegas do saudoso Colégio Cruzeiro do Sul. Foi uma experiência muito legal e quero utilizá-la para ilustrar como a hepatite C está mais próxima do que a gente imagina.
Acompanhem comigo essa história: no 2º Grau (hoje, Ensino Médio), eu estudava numa turma pequena. Éramos apenas 17 alunos, porque escolhemos o curso mais puxado (Química) - a maior parte da turma era de gente muito estudiosa, chamem de cdfs se quiserem, dentre os quais me incluo. Ótimos tempos aqueles.
É também uma ótima oportunidade para refletirmos sobre a incidência da hepatite C na população brasileira. Daquelas 17 pessoas, no mínimo quatro delas têm um caso muito próximo de hepatite C. Digo "no mínimo", porque hoje não tenho mais contato com muitas delas. E também porque existem os 95% de infectados brasileiros que ainda desconhecem seu diagnóstico.
Nos dois primeiros casos, fiquei sabendo por meio de contatos aqui no Animando-C. Já em relação ao irmão da Paty, a história é bem curiosa: vi um tweet dele comentando que faria exames para checar se continuava sem o vírus da hepatite C, eliminado após tratamento, e, sem conhecê-lo, respondi. Começamos a conversar depois disso. Um dia, curiosa com o sobrenome, perguntei se conhecia minha colega e descobri que eram irmãos. Interessante, né?
Numa turma tão pequena... no mínimo quatro casos.
Não, pessoal, isso não é coincidência. É a incidência.
Por isso, reforço mais uma vez o apelo: divulgue o alerta das hepatites para seus amigos e familiares. Dê a eles a chance de saberem. E pense se não é conveniente você também fazer o exame de detecção.
Não sente nada?
Pois é, nem eu...
Observação: Estudei a vida toda no Colégio Cruzeiro do Sul, no bairro Teresópolis de Porto Alegre. Tenho muito orgulho por ter sido cruzeirista, como meu avô e também Érico Veríssimo.
Um a cada 30 brasileiros possivelmente está contaminado com os vírus da hepatite B ou C, sendo que 95% deles ainda não sabem que estão infectados.
Pensem comigo:
- Quantas pessoas têm na sua família? Mais de trinta?
- Quantos amigos e colegas de trabalho? Mais de trinta?
- Quantos amigos você tem no Orkut, no Facebook? Quantas pessoas você segue no Twitter? Mais de trinta?
Se você respondeu que sim a pelo menos uma das perguntas acima, saiba que, estatisticamente, pelo menos uma dessas 30 pessoas pode estar convivendo com o vírus da hepatite B ou C, mesmo sem saber. Às vezes, infelizmente, é uma daquelas pessoas mais queridas - como constatou recentemente um grande amigo. Justo aquele colega mais legal? Pois é...
Por isso é importante incentivarmos a testagem laboratorial, para que essa pessoa que você quer tanto bem tenha a chance de ser diagnosticada e fazer o tratamento a tempo.
A tempo de quê? É isso mesmo: a tempo de não morrer por causa disso.
Trago um exemplo pra vocês: em novembro de 2010, viajando para minha cidade natal, Porto Alegre/RS, tive a oportunidade de rever alguns colegas do saudoso Colégio Cruzeiro do Sul. Foi uma experiência muito legal e quero utilizá-la para ilustrar como a hepatite C está mais próxima do que a gente imagina.
Um dos prédios do Colégio Cruzeiro do Sul. Foto de Regina Lemos |
É também uma ótima oportunidade para refletirmos sobre a incidência da hepatite C na população brasileira. Daquelas 17 pessoas, no mínimo quatro delas têm um caso muito próximo de hepatite C. Digo "no mínimo", porque hoje não tenho mais contato com muitas delas. E também porque existem os 95% de infectados brasileiros que ainda desconhecem seu diagnóstico.
- A mãe da Nicole, a tia da Letícia, o irmão da Patrícia e eu.
Nos dois primeiros casos, fiquei sabendo por meio de contatos aqui no Animando-C. Já em relação ao irmão da Paty, a história é bem curiosa: vi um tweet dele comentando que faria exames para checar se continuava sem o vírus da hepatite C, eliminado após tratamento, e, sem conhecê-lo, respondi. Começamos a conversar depois disso. Um dia, curiosa com o sobrenome, perguntei se conhecia minha colega e descobri que eram irmãos. Interessante, né?
Numa turma tão pequena... no mínimo quatro casos.
Não, pessoal, isso não é coincidência. É a incidência.
Por isso, reforço mais uma vez o apelo: divulgue o alerta das hepatites para seus amigos e familiares. Dê a eles a chance de saberem. E pense se não é conveniente você também fazer o exame de detecção.
Não sente nada?
Pois é, nem eu...
Eu e minhas irmãs: uniforme do Cruzeiro , provavelmente em 1985. |
Desfile do Partido Azul, nas Olimpíadas Cruzeiristas que ocorriam sempre no mês de outubro. Nesse ano de 1993, fui vice-líder do partido. |
Desfile para Rainha da Primavera, pelo Partido Azul - Olimpíadas Cruzeiristas. |
Observação: Estudei a vida toda no Colégio Cruzeiro do Sul, no bairro Teresópolis de Porto Alegre. Tenho muito orgulho por ter sido cruzeirista, como meu avô e também Érico Veríssimo.
Homenagem ao meu avô Walfredo, que faleceu em novembro de 2010. |
Ontem à noite, a colega Patrícia Basañez, citada neste post, faleceu devido a uma embolia pulmonar. Deixou marido e dois filhos pequenos, por quem estou em prece.
ResponderExcluirSinto muito...
Oi guria
ResponderExcluirQue ótimo o teu blog. Gostei das fotos que publicaste do tempo do Cruzeiro.
Temos uma comunidadeA NOSSA TURMA, no orkut e também um blog com fotos de muitos colegas.
Abração
Olá Ana
ResponderExcluirAdorei o teu blog.Parabéns. Já estou seguindo...
Beijos
Regina,
ResponderExcluirObrigada pela visita. Dei uma passadinha lá no blog pra compartilhar com vocês minha dor sempre que assisto o comercial do empreendimento imobiliário que será erguido no lugar do nosso querido Cruzeiro.
Legal que o prédio principal será preservado, como um museu para os moradores, mas... acho que só outro cruzeirista entende o que se sente ao ver isso: Veríssimo
Oi amiga
ResponderExcluirTemos um blog A Nossa Turma Cruzeirista.Procura lá .Bjos
eu gosto de Ler seu blog. eu tenho 19
ResponderExcluiranos descobri que tenho hepatite c ainda estou meio perdido mas você tem me ajudado bastante
oi ana eu tenho 19 anos, descobri a cinco dias que tenho hepatite c eu estou sem chão vc pode me ajudar aqui vai meu email: Rodrigo_Soares 09@yahoo. com obrigado
ResponderExcluirOlá, Rodrigo! Como você está? Mande notícias, ok?
ExcluirAna, porque não posta mais...sinto falta!!
ResponderExcluirQue comentário mais carinhoso!! Obrigada!
ExcluirMuitas mudanças na vida andam me deixando bem ocupada - e sempre procuro priorizar minha filhota. Mas está tudo bem. Assim que puder, dou notícias. Beijo!