Recentemente, um amigo professor me contava sobre um colega que acabara de receber o diagnóstico de hepatite C. O que respondi a ele? Que o colega teve sorte.
Sorte? Sim, por ter sido diagnosticado enquanto ainda há tempo de realizar o tratamento e chances de obter a cura.
Infelizmente, muitos só descobrem a doença quando já é tarde demais. No caso das hepatites, “tarde demais” significa cirrose, indicação para transplante de fígado ou, até mesmo, morte.
A verdade é que, atualmente, 80 mil professores* no Brasil podem estar infectados com os vírus das hepatite B ou C, sem nem desconfiarem disso. Ocorre que essas hepatites geralmente não apresentam sintomas: são doenças totalmente silenciosas. E, mesmo que alguns sintomas se manifestassem, esses seriam facilmente confundidos como reações normais ao stress cotidiano do professor, como cansaço e dores musculares.
Estima-se que 3,5 milhões de brasileiros estejam infectados com hepatite C no Brasil (segundo a Organização Mundial da Saúde). Um dado alarmante. Mas não tanto quanto o que compartilho a seguir: 95% dessas pessoas nem desconfiam que estão infectadas. Primeiro porque, como já dissemos, não há sintomas específicos. Depois porque o vírus apenas é identificado num exame chamado anti-HCV, que não é pedido rotineiramente pelos médicos.
Ou seja, você pode estar em dia com seus exames de rotina, sentir-se perfeitamente bem e, mesmo assim, ser portador de um vírus potencialmente fatal.
Sem a oportunidade de realizar esse exame, algumas pessoas passam anos (ou décadas) desconhecendo seu diagnóstico, e por isso:
*Comparação de dados do Inep de 2002 (2,4 milhões de docentes em Creche, Pré-Escola, Classe de Alfabetização e Ensino Médio) com dados da Organização Mundial da Saúde, que indica que um a cada 30 brasileiros deve estar contaminado com as hepatites B ou C.
A hepatite C é transmitida especialmente quando o sangue contaminado entra em contato com a sua corrente sanguínea, situação que pode ser mais frequente do que você imagina. Veja casos comuns:
A hepatite B pode ser transmitida das formas acima e possui um agravante: é sexualmente transmissível, o que ocorre 20 a 100 vezes mais facilmente que a Aids.
Só há uma forma: na próxima consulta médica, solicite exames de hepatite B e C.
Os professores têm um importante papel na luta contra as hepatites, disseminando informações de diagnóstico precoce e prevenção. Pense que, lembrando das estatísticas da OMS, possivelmente o pai de algum aluno seu esteja infectado sem saber. Ou mais de um.
Levando esse assunto para a sala de aula e estimulando os alunos a conversarem com os pais sobre isso, vocês podem ajudar a salvar muitas vidas. Além disso, como formadores de opinião, professores podem ser aliados na luta contra o preconceito, que infelizmente ainda é comum em nossa sociedade.
Se você utilizar alguma das apresentações acima, seria legal se pudesse voltar aqui depois e contar pra gente nos comentários como foi.
Se você, professor, também é blogueiro, leve nosso alerta para o seu blog, divulgando este post por meio do banner abaixo. Deixe o seu link aqui nos comentários.
Divulgue esse alerta
Sorte? Sim, por ter sido diagnosticado enquanto ainda há tempo de realizar o tratamento e chances de obter a cura.
Infelizmente, muitos só descobrem a doença quando já é tarde demais. No caso das hepatites, “tarde demais” significa cirrose, indicação para transplante de fígado ou, até mesmo, morte.
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Professores e hepatite C: o que você precisa saber
A verdade é que, atualmente, 80 mil professores* no Brasil podem estar infectados com os vírus das hepatite B ou C, sem nem desconfiarem disso. Ocorre que essas hepatites geralmente não apresentam sintomas: são doenças totalmente silenciosas. E, mesmo que alguns sintomas se manifestassem, esses seriam facilmente confundidos como reações normais ao stress cotidiano do professor, como cansaço e dores musculares.
Estima-se que 3,5 milhões de brasileiros estejam infectados com hepatite C no Brasil (segundo a Organização Mundial da Saúde). Um dado alarmante. Mas não tanto quanto o que compartilho a seguir: 95% dessas pessoas nem desconfiam que estão infectadas. Primeiro porque, como já dissemos, não há sintomas específicos. Depois porque o vírus apenas é identificado num exame chamado anti-HCV, que não é pedido rotineiramente pelos médicos.
Ou seja, você pode estar em dia com seus exames de rotina, sentir-se perfeitamente bem e, mesmo assim, ser portador de um vírus potencialmente fatal.
Sem a oportunidade de realizar esse exame, algumas pessoas passam anos (ou décadas) desconhecendo seu diagnóstico, e por isso:
- Não fazem o tratamento adequado, sendo que quanto antes realizado o tratamento, melhores as chances de cura;
- Não tomam cuidados diários imprescindíveis, como evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e excesso de gordura;
- Não tomam os cuidados necessários para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas, inclusive na sua família: esposas, maridos, filhos etc.
*Comparação de dados do Inep de 2002 (2,4 milhões de docentes em Creche, Pré-Escola, Classe de Alfabetização e Ensino Médio) com dados da Organização Mundial da Saúde, que indica que um a cada 30 brasileiros deve estar contaminado com as hepatites B ou C.
Como eu, professor, posso ter pego hepatite C, mesmo sem saber?
A hepatite C é transmitida especialmente quando o sangue contaminado entra em contato com a sua corrente sanguínea, situação que pode ser mais frequente do que você imagina. Veja casos comuns:
- Transfusões de sangue, especialmente antes de 1993, quando as bolsas de sangue ainda não eram testadas;
- Uso de medicamentos ou complexos vitamínicos com seringas de vidro em farmácias, muito comum na década de 80, inclusive entre atletas;
- Uso de drogas injetáveis ou inaláveis, mesmo que apenas uma vez na vida;
- Vacinas de pistola;
- Instrumentos de manicure, dentista, tatuagem, piercings, endoscopia etc., que não tenham sido corretamente esterilizados (o vírus da hepatite C pode sobreviver até 72 horas fora da corrente sanguínea);
- Hemodiálise.
A hepatite B pode ser transmitida das formas acima e possui um agravante: é sexualmente transmissível, o que ocorre 20 a 100 vezes mais facilmente que a Aids.
Como saber se estou infectado, mesmo sem sentir nada?
Só há uma forma: na próxima consulta médica, solicite exames de hepatite B e C.
Qual o meu papel, como professor, na luta contra as hepatites virais?
Os professores têm um importante papel na luta contra as hepatites, disseminando informações de diagnóstico precoce e prevenção. Pense que, lembrando das estatísticas da OMS, possivelmente o pai de algum aluno seu esteja infectado sem saber. Ou mais de um.
Levando esse assunto para a sala de aula e estimulando os alunos a conversarem com os pais sobre isso, vocês podem ajudar a salvar muitas vidas. Além disso, como formadores de opinião, professores podem ser aliados na luta contra o preconceito, que infelizmente ainda é comum em nossa sociedade.
Sugestões de atividades e material de apoio:
- Proposta de redação: post do blog Análise de Textos, finalista do Concurso Hepatite C, Sem Medo.
- Projeção do nosso vídeo Hepatite C, Sem Medo (1 min), um dos vencedores do Concurso Um Minutinho do Ministério da Saúde. Disponível no Youtube e enviado a escolas pelo Ministério da Saúde.
- Apresentação Hepatites B e C - Epidemia Silenciosa (tempo estimado: 7 minutos). Para utilizá-la, você deve ter um computador conectado à internet ligado ao projetor.
Instruções: aguarde carregar e clique no botão play para avançar cada passo da apresentação, no ritmo desejado. Ao lado do play, você vê o botão More, com a opção Fullscreen - ou seja, aumentar a apresentação para toda a tela do computador.
- Apresentação em powerpoint, para quem não possui o recurso de internet. Clique abaixo para baixar.
Se você utilizar alguma das apresentações acima, seria legal se pudesse voltar aqui depois e contar pra gente nos comentários como foi.
Se você, professor, também é blogueiro, leve nosso alerta para o seu blog, divulgando este post por meio do banner abaixo. Deixe o seu link aqui nos comentários.
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Para saber mais sobre a hepatite C:
Oi, Ana =)
ResponderExcluirBem observado, a questão do preconceito deve ser discutida em sala de aula e quanto mais cedo melhor. É um dos papéis do professor esclarecer e apontar novos caminhos para os alunos.
Excelente post! Muito didático e informativo.
Bjs
Olá, seu blog é muito bom, cheio de informações. Parabéns.
ResponderExcluirHoje fui ao médico, clínico geral, para fazer uns exames de rotina (colesterol, avaliação física) e o indaguei se existe algum centro de referência no tratamento de Hepatite C em Brasília.
ResponderExcluirSurpreendentemente, obtive a seguinte resposta: "Você sabe que a hepatite C não tem cura, né?". Fiquei surpreso com a informação do médico e disse que estou estudando muito sobre a doença, pois minha mãe é portadora. Disse ao médic que o paciente pode sim ter resposta sustentada ao tratamento, o que vários profissionais da saúde consideram como cura.
Ao meu ver, a informação é um grande desafio para os portadores de Hepatite C.
Quero parabenizar pelas informações do Blog que contribui muito na divulgação da doença tanto para a sociedade quanto para os profissinais de saúde.
Um abraço e esperança a todos!!
Oi Ana, parabens pela coragem. Fiquei super feliz e confortada de encontrar seu blog. Descobri que tenho o virus da Hepatite b em 1998 e desde então faço exames regulares. Fui diagnosticada como portadora sã, mas meu último exame de carga viral deu meio alterado. Ela subiu bem. Vou fazer o exame das transaminases e ultrassom e estou com medo. Meu último ultrassom foi do início de 2008 e estava tudo bem. Só me resta esperar. Será que não tem ninguém mais com hepatite b que visite o blog? Gostaria de trocar experiências. Um abraço.
ResponderExcluirOlá Ana,
ResponderExcluirExcelente material para informação e prevenção
Abraço
Max,
ResponderExcluirConcordo com você.
Pelo fato do preconceito estar presente em nossa sociedade de forma velada, nem sempre temos chance de discutir sobre ele. Sem reflexão, elementos preconceituosos vão sendo reproduzidos e passam a parecer naturais. E quem melhor para abrir esse espaço de questionamento senão os professores?
LI CRIS,
ResponderExcluirObrigada mais uma vez pela visita e comentário. Muito bom te ver sempre por aqui.
Anônimo 3,
ResponderExcluirObrigada pelo incentivo.
Você apontou algo muito relevante: a desinformação sobre a hepatite C, inclusive por parte de médicos. É a realidade.
Durante meu tratamento, houve um momento em que precisei de atendimento de emergência. Meu infectologista falou-me ao telefone: vá a um pronto-atendimento, porque quero que um médico avalie os aspectos clínicos. Mas tenha certeza que você saberá mais sobre hepatite C do que o médico que lhe atenderá.
Quanto à sua dúvida: em Brasília, temos como Centro de Referência o Hospital de Base, onde atendem os melhores hepatologistas da área, como o Dr. Mauro Birche e a Dra. Liliana Sampaio Costa Mendes. Eles também atendem em seus consultórios particulares.
Já no Hospital-Dia, onde são aplicados os medicamentos, temos ótimos infectologistas: Dra. Eliana Bicudo e Dr. José David Urbaez Brito.
Eu, particularmente, super-recomendo o Dr. José Davi, que é o especialista que me acompanha - pela experiência, assertividade, competência e trato com o paciente. Telefone do consultório: (61) 3245-6129
Anônima 4,
ResponderExcluirQue bom que você gostou desse nosso espaço. Seja bem-vinda!
Sei que é difícil, mas tente não sofrer por antecedência em relação aos exames. Não sei como é a progressão da fibrose na hepatite B, mas na hepatite C ela costuma ser lenta. Ou seja, num espaço de dois anos (como é o caso), não costumamos ter nenhum susto.
Certamente temos "colegas de hepatite B" navegando pelo Animando-C. Que tal quem quiser conversar sobre a doença deixar seu email aqui nos comentários?
Se puder, nos dê notícias dos seus exames depois, ok? Fico na torcida.
Geraldo,
ResponderExcluirLegal receber sua visita novamente.
Obrigada pelo feedback e por sua ajuda na divulgação. Abraço!
ANA POR FAVOR LEIA ESTE COMENTÁRIO POIS PODE SER IMPORTANTE PARA O SEU TRATAMENTO.Oi Ana, tudo bem? Sou o "anonimo 4". Na verdade sou mulher. Obrigada por ter respondido meu comnetário. Lí no Blog que você teve que esperar o tratamento porque seu fígado não estava suficientemente comprometido para tal, segundo o protocolo do sus. Se você eventualmente se deparar com essa situação outra vez, ou seja, seu infectologista recomendar o tratamento e o sus negar por qualquer motivo, por exemplo, se for um tratamento mais moderno não disponilizado pelo SUS, procure o Ministério Público levando todos os seus documentos, receituário médico e um relatório do seu médico descrevendo que o tratamento solicitado é importante para sua recuperação. O Promotor de Justiça espacializado na defesa do cidadão vai ajuizar uma ação que se chama mandado de segurança e você tem chances altíssimas de conseguir o medicamento. Ainda, o mandado de segurança é rápido e você não paga nada, pois o Promotor de Justiça recebe justamente para isso e ele é o defensor dos direitos dos cidadãos, inclusive no que tange à saúde, direito de todos os brasileiros e dever do Estado. Em minha cidade, uma mulher com cancer de mama apresentou ao Promotor uma receita de um medicamento moderno, muito caro, mas que era a última esperança para essa mulher. O promotor de justiça entrou com o mandado de segurança e a mulher ganhou o medicamento que não era disponibilizado na rede pública mas o município teve que comprar. Ela fez o tratamento e obteve a cura do cancer. Se você quiser mais informações, estou a disposição. Abraços.
ResponderExcluirOi, Ana
ResponderExcluirSei bem que é hepC, pois sou portador (com resposta sustentada após três tratmentos).
Durante muito tempo apoiei uma comunidade no Orkut (Hepatite C, Sem Censura), depois cansei pois me tomava muito tempo para pesquisas.
Falando em HepC, peguei no finalzinho, na GNT, um documentário que achei muito interessante. Busquei as fontes na internet e achei tudo, inclusive descobri que são dois filmes.
Acho que seria muito interessante você assisti-los, principalmente para ajudar àqueles que já estão com câncer.
Postei eles agora no meu blog.
http://oqueemeuenosso.blogspot.com/2011/02/o-milagre-do-gerson-e-morrendo-por-nao.html
Até mais
Edi,
ResponderExcluirFeliz que tenha obtido a cura! Adoro conhecer histórias de sucesso.
Eu sabia que te conhecia de algum lugar: provavelmente das comunidades do orkut.
Obrigada pela indicação. Parece muito interessante, vou conferir!
Um abraço!
Oi Ana, sou a anônima 4, você recebeu meu comentário sobre recorrer ao Ministério Público para obter tratamentos? Aguardo resposta e espero que tenha chegado. Acho que as informações podem sem úteis para algumas pessoas. É possível obter tratamentos não disponíveis pelo SUS bem como adiantar tratamentos que o SUS autoriza prescrição só em estágios mais avançados. Por favor, responda, pois tenho mais informações e se eu puder, quero ajudar quem precisa. Abraços.
ResponderExcluirOlá, Anônima 4!
ResponderExcluirDesculpe, já havia lido seu comentário, mas por tratar-se de um assunto tão importante, deixei para publicá-lo mais tarde, quando tivesse tempo de respondê-lo com carinho.
Você trouxe um dado muito importante: de que é possível recorrermos à Justiça quando não nos encontrarmos contemplados pelo protocolo do SUS sobre o fornecimento dos medicamentos.
Na época em que o tratamento me foi negado, pesquisei sobre isso sim. Mas decidi, no meu caso, que iria esperar. Fiz isso motivada por muitas coisas, inclusive pelas pesquisas de novas drogas em andamento.
No site do Grupo Otimismo, há diversas informações sobre ações judiciais, inclusive com modelos: Ações judiciais e indenizatórias - Modelos gratuitos
Cara leitora anônima, se quiser mandar as informações de que dispõe, você pode fazê-lo pelo formulário de contato do blog. Assim, podemos abrir um tópico para discutir essa questão e deixamos este espaço para os comentários sobre o textos direcionado a professores.
Agradeço por sua vontade de ajudar a todos nós!
Um abraço!
Olá Ana, muito pertinente a informação trazida neste post. Depois de participar da promoção aqui, parece que comecei a ver mais e mais pessoas relacionando-se com a hepatite. Perguntei, na época, nas minhas classes de suplência e vi alunos relatando sobre parentes, vizinhos e conhecidos que eram portadores da Hepatice C. Isso levou-me a tratar do assunto usando a proposta de redação com a qual participei aqui do concurso durante minhas aulas. Foi legal o feedback deles. Como este post traz o banner mais relacionado ao meu, trocarei lá. Obrigado pelas informações... é verdade o que relata e isso deu-me ideia pra um post sobre a saúde do professor. Até mais.
ResponderExcluirOi Ana sou a anônima 4. Eu tinha visto os modelos de petição no blog ao qual você se referiu. Mas, a pessoa que resolver procurar o Ministério Público não vai precisar desses modelos, somente precisa levar os documentos pessoais, receituário e um relatório ou atestado do médico deixando claro que aquele medicamento é importante para a saúde dela. Levando isso ao Ministério Público, o Promotor de Justiça se encarrega de fazer a petição, ajuizar o mandado de segurança e acompanhar seu andamento. Os modelos de petição são úteis, entretanto, para quem for contratar um advogado. Mas, repito, não há necessidade.Indo ao Ministério Público quem eventualmente necessitar de tratamento ou medicação não precisa gastar nada, pois o promotor já recebe do Estado para defender os interesses dos cidadãos, inclusive no que se refere à saúde. Vou reunir todas as decisões sobre hepatites dos tribunais do Brasil todo e vou mandar para o seu blog. Um grande abraço!
ResponderExcluirOi Ana! Tenho algumas dúvidas sobre o interferon peguilado e o interferon comum. Sei que o peguilado é normalmente administrado uma ampola por semana e o comum 4 por semana. Além do número de aplicações semanais existe outra diferença entre os dois medicamentos? Posso usar o comum 4 vezes por semana sem prejuízo de efeito? A outra dúvida é a seguinte: li em algum blog que em alguns casos são injetados diariamente no primeiro mês injeções de interferon comum (método conhecido por indução). Esse método traz um benefício maior ao tratamento? Se alguém souber a resposta agradeço.
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