A série Hepatites - Epidemia Ignorada, apresentada pelo Dr. Drauzio Varella no Fantástico, está desvelando a muitos brasileiros uma realidade até então desconhecida: milhões de pessoas no Brasil podem estar contaminadas com um vírus potencialmente fatal e nem desconfiar disso, uma vez que as hepatites B e C não apresentam sintomas na maior parte das vezes. Já passou da hora desse silêncio ser quebrado! Participe da passeata virtual para ajudar que isso aconteça: www.quebreosilencio.com.br.
As hepatites estão muito mais perto do que as pessoas costumam imaginar. Se procurar, você poderá encontrá-las entre seus amigos e familiares e até mesmo no espelho - o que aconteceu comigo, como você pode ver no vídeo abaixo (1 minuto de duração):
28 de julho - Dia Mundial da Hepatite
Escolhida pela Organização Mundial da Saúde, a data visa alertar a população mundial para a importância da prevenção e necessidade de realização do exame das hepatites, pois quanto antes for descoberta a doença, maiores as chances de cura. Você pode pensar que está saudável porque não sente nada, mas sinto informar que EU TAMBÉM NÃO SINTO, e estou infectada com o vírus da hepatite C desde criança, há exatos 25 anos.
Quebre o silêncio
Você pode quebrar o silêncio sobre a Hepatite C de duas maneiras bem fáceis.
1) Acesse o site www.quebreosilencio.com.br e compartilhe as informações sobre a Hepatite C com seus amigos e familiares por meio da passeata virtual. Para participar da passeata, basta inserir seu nome de usuário de uma das seguintes redes sociais: Twitter, Facebook ou Orkut. Não se esqueça de usar a hashtag #quebreosilencio em suas postagens para divulgar a iniciativa!
2) Vá aos postos credenciados nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) e faça o teste para diagnóstico da Hepatite C. É simples e rápido. As pessoas que tiverem resultado positivo terão encaminhamento médico necessário para tratamento da doença.
Coloque sua carinha nessa marcha virtual. A minha já está lá!
Você pode fazer o exame gratuito de hepatite B e hepatite C em todo o país. Basta ir a um dos endereços dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Saiba mais
No dia 28 de julho será realizada a campanha “Hepatite C. Quebre o silêncio” com o objetivo de alertar o público a respeito da doença. Serão disponibilizados testes rápidos gratuitos para diagnóstico em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). Na Web, o internauta pode saber mais sobre a doença no site www.quebreosilencio.com.br e participar de uma passeata virtual para mobilizar amigos e familiares.
O que é Hepatite C?A Hepatite C é causada pelo vírus HCV, que é transmitido pelo contato com sangue contaminado. As formas mais comuns de contágio são o uso de agulhas e seringas compartilhadas e a manipulação de materiais contaminados que cortem ou perfurem a pele, como lâminas, bisturis e alicates.
Fatores de riscoUsuários e ex-usuários de drogas que compartilhavam agulhas e ex-atletas que dividiam medicamentos com seus companheiros (como injeções de energéticos, vitaminas e outros) têm maiores chances de estarem com o vírus. Além disso, todas as pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1992, inclusive transplantados, podem estar infectadas. Antes dessa data, o sangue das doações não era analisado para detecção desta forma de hepatite.
Diagnóstico e curaA detecção da doença é muito importante, já que ela pode permanecer até 20 anos no organismo sem apresentar nenhum sintoma. As chances de cura com o tratamento adequado são maiores a partir de um diagnóstico precoce. Cerca de 20% dos infectados eliminam o vírus espontaneamente. Entre os 80% restantes, quase dois terços se recuperam se tratados corretamente.No Brasil, estimativas mostram que há aproximadamente três milhões de pessoas infectadas e a doença representa a principal causa de transplantes de fígado no país. Mundialmente, mais de 500 milhões de pessoas estão infectadas com os tipos B ou C da doença – um índice dez vezes maior do que o número de portadores do HIV/Aids.
Olá!
ResponderExcluirVeja que bacana que vai rolar hoje, na Vila Belmiro em Santos.
http://www.santosfc.com.br/noticias/conteudo.asp?id=24968
Vou gritar em dobro!
Olá. Vim aqui para dizer que estou encantada com o seu blog e com vc, mulher corajosa. Fiquei ainda mais feliz quando descobri que é aqui do RS...hehehehe, coisas de gaúcha orgulhosa.
ResponderExcluirQuerida, quero te dizer que o Prof. Bauru escreveu um post lá no meu bliguito (umsonhode.blogspot.com) e você está citada no texto pois ele fala sobre a hepatite. Espero que você goste.
Um abração e uma ótima semana
Da também gaúcha
Daca
Marcos,
ResponderExcluirNossa, que legal!!! Adorei isso!
Daca,
Fiquei tão feliz visitando o seu blog! Brigada, viu? Tomara que a informação possa ajudar seus leitores. Não canso de agradecer ao Prof. Bauru pela forma que abraçou essa causa tão importante.
Beijo aos dois!
Ana, já programei para amanhã um alerta no meu blog dentro da postagem coletiva de esmaltes que eu participo *quase* todo Sábado. Coloquei um link para o seu blog e twitter, ok?
ResponderExcluirParabens pela iniciativa!
Um beijo!
tenho hepatite c a um ano gostaria de saber porque o governo não dar esse novo remédio a todos q tem hepatite c .
ResponderExcluirOliveira Bellot, o SUS não fornece os medicamentos Telaprevir e Boceprevir para todos os pacientes pois nem todos têm indicação clínica para utilizá-lo. A indicação depende de vários fatores.
ResponderExcluirÉ preciso atentar também ao fato de que os novos medicamentos tornam o tratamento mais complexo, sendo necessária mais dedicação do paciente e ocorrendo mais efeitos colaterais.
Por mais que todos queiramos ficar curados logo, é preciso termos ciência de que para alguns de nós pode ser melhor aguardar pelo lançamento de outras drogas ora em estudo do que se submeter a esse tratamento agora. E isso só poderá ser resolvido junto com seu médico assistente, no estudo de caso a caso.
Oliveira Bellot, o SUS não fornece os medicamentos Telaprevir e Boceprevir para todos os pacientes pois nem todos têm indicação clínica para utilizá-lo. A indicação depende de vários fatores.
ResponderExcluirÉ preciso atentar também ao fato de que os novos medicamentos tornam o tratamento mais complexo, sendo necessária mais dedicação do paciente e ocorrendo mais efeitos colaterais.
Por mais que todos queiramos ficar curados logo, é preciso termos ciência de que para alguns de nós pode ser melhor aguardar pelo lançamento de outras drogas ora em estudo do que se submeter a esse tratamento agora. E isso só poderá ser resolvido junto com seu médico assistente, no estudo de caso a caso.